Sem medicamentos e corpo técnico necessário para atender a demanda, a instituição urge um apoio maior dos gestores municipais da microrregião para não deixar de atender a população.

 
O prefeito, Joaquim Oliveira, reuniu no dia 07 de novembro, com a diretoria da Fundação Hospital de Amparo ao Homem do Campo e os prefeitos de Miravânia e São João das Missões, juntamente com os secretários municipais de Saúde e representantes da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), para discutirem medidas emergenciais que ajudem amenizar a situação crítica que o hospital de Manga está enfrentando.

Sem medicamentos e corpo técnico necessário para atender a demanda, a instituição urge um apoio maior dos gestores municipais da microrregião para não deixar de atender a população. A Prefeitura de Manga repassa mensalmente R$ 86 mil para custear as despesas básicas e o serviço ambulatorial, garantindo a permanência do médico diurno, os sobreavisos e as avaliações cirúrgicas.
Segundo a diretora do hospital, Aristeia, a instituição atende mensalmente quase 2000 pacientes, e sem a ajuda financeira dos outros municípios, o estoque de medicamentos está comprometido. Além disso, não há recurso suficiente para manter os serviços de limpeza e lavanderia.

O prefeito de Manga, Joaquim Oliveira, ressaltou a importância do funcionamento pleno do hospital para a região. “É preocupante a situação que o hospital se encontra, pois sabemos que se fechar as portas, muitas famílias ficarão sem atendimento médico, principalmente em casos de urgência. Portanto, precisamos do apoio de mais municípios para continuarmos a salvar vidas”, afirmou.

PARCERIA EM ANDAMENTO

Ficou acordado na reunião, que o prefeito de São João das Missões, José Nunes de Oliveira, e o prefeito de Miravânia, Raimundo Nonato, irão ver a possibilidade de disponibilizar mão de obra e um recurso mensal para ajudar a manter os serviços ofertados pelo hospital.

ENTENDA O CASO

De acordo com o presidente do hospital, Paulo Roberto Lopes, que assumiu o cargo em janeiro de 2018, os gestores anteriores deixaram uma dívida de quase R$ 6 milhões, referente ao atraso dos salários dos colaboradores, incluindo décimos terceiros; contas em aberto com os fornecedores e rescisões trabalhistas e plantões médicos sem pagar. Também deixaram de repassar para a Previdência Social as contribuições devidas dos segurados e os impostos trabalhistas. Essa dívida ainda não foi quitada.

Ele completou que, se as contas não forem quitadas, o hospital fica impossibilitado de receber recursos do governo estadual e federal. Diante da disso, algumas medidas já foram tomadas para equilibrar a situação, como o desligamento de 30 funcionários e, a estes, as rescisões estão sendo pagas em parcelas.

Data de publicação: 08/11/2018

Créditos: Assessoria de Comunicação

Créditos das Fotos: Assessoria de Comunicação

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